Mesmo em meio às crises – econômica e política – instaladas no país, o
segmento de mobile não pode reclamar. Atualmente, mais de 37% dos acessos a páginas de
e-commerce são feitos por
dispositivos móveis.
Mas será que as empresas estão conseguindo oferecer a melhor experiência possível para seus usuários quando estes usam o celular?
A resposta é não. Os usuários, muitas vezes, não chegam a concluir as compras neste canal por problemas de usabilidade e lentidão que envolvem as etapas de pagamento.
Os acessos por tablets e smartphones em 2016 já representam 30% do tráfego do
e-commerce a partir de análise feita pela plataforma do Cuponomia. Entretanto, quando olhamos para as vendas, os
dispositivos móveis representam apenas 12% do total das transações realizadas online.
A verdade é que a experiência no celular ainda está longe de ser a mesma que em um desktop. Os
sites, em geral, ainda têm que trabalhar muito para que seus usuários tenham a mesma velocidade, a mesma navegabilidade e sintam a mesma segurança de um desktop.
E um dos pontos que podem ajudar a solucionar o dilema e otimizar, de fato, a experiência dos usuários, é identificar qual seria a melhor adaptação para os dispositivos mobiles. Até o momento as lojas virtuais se dividem em três possibilidades:
1 – Sites Responsivos
É a versão recomendada oficialmente pelo Google, onde o conteúdo do site é programado para se adaptar instantaneamente a qualquer tamanho de tela, reorganizando forma de exibição dos elementos nas páginas. É o modelo mais prático de adaptação para as
lojas virtuais, uma vez que não há necessidade de
construir um site novo, pois utiliza os mesmos arquivos da versão em desktop.
2 – Sites MDot
Um dos mais adotados pelos grandes players do
varejo online, como Extra, Walmart, Ponto Frio, Dafiti e Magazine Luiza. Nessa versão, o usuário que acessa a página por
dispositivos móveis é redirecionado para um subdomínio do site (m.loja.com), exibindo um conteúdo criado exclusivamente para tablets e celulares. Um ponto negativo frequentemente apontado é o possível atraso na hora de fazer o redirecionamento, mas há muitas discussões sobre esse “delay”ser realmente significativo.
3 – Sites Dinâmicos
São bem parecidos com o modelo MDot, mas os
sites dinâmicos não fazem o redirecionamento para outro domínio. O usuário continua navegando no mesmo endereço do site, porém o conteúdo acessado é diferente da versão em desktop e personalizado para
dispositivos móveis.
Embora os formatos responsivos sejam considerados os mais indicados pelo Google, essa não é uma regra válida para todos os sites. Se houver uma grande quantidade de imagens, provavelmente a melhor opção será desenvolver uma versão MDot ou Dinâmica, que permite selecionar arquivos exclusivos de um tamanho menor e carregar no celular somente os elementos que serão utilizados. No entanto, se a atualização das páginas forem frequentes, a opção mais prática seria mesmo o modelo responsivo.
A dica é analisar as necessidades do site e escolher com cuidado a versão mobile mais adequada e o melhor conteúdo para atender aos usuários pois, quando se trata de conversão em
vendas online, cada detalhe pode fazer a diferença.