A Motorola Mobility, uma empresa do Google, quer registrar a patente de uma tatuagem eletrônica feita no pescoço para funcionar como o microfone de smartphones e outros aparelhos móveis.
Os documentos do pedido de registro da tecnologia foram publicados nesta quinta-feira (7) pelo órgão de patentes dos Estados Unidos, o Escritório de Marcas e Patentes (USPTO, na sigla em inglês), mas a submissão data de maio de 2012.
De acordo com esses documentos, a tatuagem eletrônica captaria o som ao identificar as “flutuações do músculo ou do tecido da garganta” e enviaria os dados para smartphones ou outros dispositivos sem a necessidade de que fios fossem conectados a ela.
Com isso, por exemplo, não seria preciso levar o celular à boca todas as vezes que fosse necessário falar em uma ligação telefônica. Uma das especificações técnicas é que a tatuagem terá capacidade de enviar dados via Bluetooth e NFC.
Os documentos enviados pela Motorola não deixam claro se a tatuagem será permanente, ou seja, desenhada na pele com agulhas conform a forma tradicional, ou se será algo simplesmente afixado no corpo e que depois pode ser removido. Ainda de acordo com o documento, o eletrônico “pode ou não ser recarregável”.
Depois de ser adquirida pelo Google em 2012, a Motorola lançou neste ano o primeiro celular produzido integralmente como uma empresa da gigante da internet. O Moto X chegou ao mercado brasileiro em 3 de setembro, e é vendido por R$ 1,5 mil